Sábado, 21 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Continental | 31 de março de 2023
No começo da década de 1980, o Pink Floyd, definitivamente, não vivia seu melhor momento. A formação tida como clássica, deu vida aos clássicos como The Dark Side of the Moon (1973), Wish You Were Here (1975), Animals (1977) e The Wall (1979).
Em meio a fase ruim, duas forças antagônicas ficaram se digladiando pelo direito do nome Pink Floyd: De um lado era David Gilmour, Richard Wright e Nick Mason; na outra ponta era apenas Roger Waters. Embates jurídicos aos montes, acusações e impropérios de cunho pessoal e profissional, brigas por meio da mídia e falas ácidas no melhor estilo humor britânico era a mais básica e branda contenda entre os músicos.
Depois de muitos honorários pagos aos advogados, a turma representada por Gilmour levou a melhor e ficou com direito de usar o nome Pink Floyd. E para provar que o grupo não vivia sob a sombra criativa de Waters, David e companhia colocaram na praça o álbum A Momentary Lapse of Reason, em 1987. Embalados por sons como Learning to Fly, Sorrow e On the Turning Away, o trabalho fez barulho e tratou de calar a boca de um bocado de gente que desejava o fracasso do disco.
Apesar de superado o obstáculo de lançar o primeiro registro de estúdio sem Waters, o grupo ainda precisava lidar com a desconfiança que vez ou outra os fãs endereçavam a atual formação. A vontade de entregar um álbum que ousasse os limites criativos fora um dos motores que impulsionou a criação e, consequentemente o sucesso de The Division Bell.
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